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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Será que chegou a nova era dos eleitores se reverem nestes governantes cansados e viciados?

Antes tarde do que nunca, o direito é devido.
A sociedade benguelense vai rever-se com estas caras? Certamente que não. Armando da Cruz Neto é o último homem a ditar as novas regras de governação em Benguela.
A nova filosofia de emagrecimento do governo central, a nível de número de ministros, anunciada pelo chefe de Estado José Eduardo dos Santos é o prelúdio de mais uma purga, quer a nível central quer a nível das estruturas provinciais.
As exonerações por incompetência de alguns responsáveis de instituições públicas, no âmbito da renovação ou rotatividade de quadros, são um factor imperioso nesta fase.
A nível de Benguela, alguns responsáveis que escaparam da primeira peneira que o governador de Benguela efectuou, mantêm-se renitentes em não acatar as novas directrizes do governo.

Agostinho Estêvão Felizardo, vice-governador de Benguela para a área económica, Pedro Garcia, Director provincial da Juventude e Desportos, Abrantes Carlos, do Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Manuel Francisco, Administrador municipal de Benguela, e Paulo Jessé, Director da Energia e Águas, são os rostos mais visíveis da crucificação que o governador da província de Benguela, Armando da Cruz Neto, observou com lupa.
Entre a substituição e a continuidade destes responsáveis inertes, o governador provincial, milimetricamente e na base da tolerância zero, não se revê nas acções destes dirigentes que sentem-se acomodados e relaxados num governo que clama por mais acutilância e intervenção.
Na sua mensagem de fim de ano, que serviu mais uma vez como um puxão de orelhas ao seu executivo, Armando da Cruz Neto foi claro no apelo aos responsáveis das instituições do Estado no sentido de gerirem com transparência a Coisa Pública, caso queiram manter-se nos cargos que ocupam. A mensagem do governador não foi bem digerida por esta equipa que teimosamente continua a fazer ouvidos de mercador e ignora a actual fase que o país vive, remetendo-se ao silêncio, apostando na filosofia do cinismo, sabotagem, do deixa andar, do incumprimento e bolso abarrotado em detrimento da pobreza dos seus subordinados.
É neste contexto que surgem reclamações, umas atrás de outras, dos funcionários afectos a estas direcções. Entre a longa permanência que não foi frutífera em termos de experiência e certa arrogância persistente, estes governantes não servem para servir e a sociedade benguelense não os quer ver a chefiar estas direcções nem de costas viradas para o público.
Para as suas substituições, a última palavra cabe ao governador de Benguela que está atento as muitas movimentações destes governantes, muitas delas perigosas com elos na estrutura central.
Entre o desrespeito pelos munícipes e eleitores, incompetência e a não apresentação de relatórios de actividades ao governo de Benguela, estes reponsáveis violam os paradigmas da boa governação que se pretende, com base na chamada tolerância zero. As suas substituições poderão dar origem a uma nova era de desenvolvimento e progresso das instituições que teimosamente dirigem, fruto de uma visão imposta pela direcção do partido cessante e governações anteriores.
No entanto, a população de Benguela espera e pede em surdina a saída desta equipa, que está a frente destes ministérios há mais de uma década e que ainda não, e jamais pelo que tudo indica, aprenderam a gerir com zelo as instituições para as quais foram nomeados.
Muitos deles apontam este jornal como detractor das suas imagens junto dos seus funcionários, mas o cerco que este órgão tem noticiado tem sido fruto de muitas reclamações dos funcionários afectos a estes ministérios que não conseguem manifestar a sua insatisfação, sob pena de lhes ser retirado o pão da boca, para não se falar em prisões ou mesmo assassinatos. Caso estes dirigentes não deixarem os lugares que ocupam, a sociedade e os trabalhadores das referidas instituições continuarão sem acção, com trabalhadores sem reconversão das suas carreiras e com muitos problemas que perduram sem soluções, fruto da vegetação dos seus dirigentes.
O actual governo de Benguela conhece a incapacidade destes governantes a longa data e muitos deles com destaque para os referenciados que sobrevivem na base da corrupção existente nas estruturas centrais dos seus ministérios e na filiação partidária da era da dupla Jeremias Dumbo, Kwata-Kanawa, onde o compadrio era a palavra de ordem.
Armando da Cruz Neto tem sido clarividente nos seus discursos. Não quer trabalhar com indisciplinados, corruptos, incompetentes e preguiçosos mentais. Para que possa levar avante os seus desígnios de governação, é imperioso e urgente destituir estes e outros que insistem em trabalhar como se estivéssemos no país das bananas.
Vamos resumir algumas incongruências destes homens caso por caso.
Agostinho Estêvão Felizardo – Vice-governador de Benguela para a área económica, sempre foi um elemento assustador para a nova governação.
É uma autêntica geleira. Os documentos que entram no seu gabinete ficam sempre congelados, ou seja, nunca recebem o tratamento desejado e atempado. Os documentos oficiais como particulares nunca seguem os trâmites normais e, por conseguinte, o exercício do governo fica sempre bloqueado. Até aqui não se sabe ao certo que pretensões emocionais movem Agostinho Felizardo ao praticar acções sempre incorrectas.
O próprio governador não tem noção da pilha de documentos que Agostinho Felizardo tem escondido e por despachar no seu gabinete. Já se tornou hábito o governador ser surpreendido com documentos passados, e de muitos meses, de extrema importância e solução rápida a evoluírem quando o momento já é crítico. Agindo como um pirilampo na escuridão, o vice-governador de Benguela é um dos arquitectos do mal do governo de Benguela, ou melhor, o rei de escândalos que usa o método de complicar o complicado do que simplificar o complicado. E para simplificar, Agostinho Felizardo volta sempre a baralhar o que já é complicado. Entre o não classificar, que se torna uma acção tão importante como classificar, o número dois de Benguela, prefere o primeiro acto. É sempre assim quando age colocando no espaço o indeciso e hesitante que existe entre diversas classes.
É considerado como um dos criadores, juntamente com João Evangelista Basílio (actualmente, segundo informações por apurar, está empregado no Clube Estrela 1º de Maio de Benguela, como vice-presidente executivo, assim como vários balões de oxigénio lançados que o apontam como um suposto “vice-ministro” no novo governo central), da “Teoria do Rangelismo”.
E o que significa o Rangelismo? Trata-se de uma teoria que penaliza todos os funcionários que foram fiéis ao governo liderado por Dumilde Rangel, e nega espaço no executivo de Armando da Cruz Neto, que é liderado por ele, Agostinho Estêvão Felizardo. Agostinho Felizardo e o seu antigo comparsa João Basílio, afastou quadros, reafirmou quadros incapazes e recolocou quadros com capacidade duvidosa com vista a tê-los como seus reféns. Com excepção dos quadros afastados, os restantes, alguns directores e chefes de departamentos, são os seus quadros confessos, suas propriedades no executivo de Armando da Cruz Neto.
Agostinho Estêvão Felizardo é um dirigente que prefere manter a sua vivenda, localizada na rotunda do Kalunga, comprada sabe-se lá como, em estado de degradação estratégica para fintar a inspecção do governo e provar que é mais honesto, mais coerente que os outros dirigentes, quando na verdade é farinha do mesmo saco. É cínico, manhoso, perigoso e tacanho.
O que lhe vale é a verborreia que carrega na alma, porque trabalho que é bom deixa estar, o mano não presta.
Em suma ele é inclassificável.
Armando da Cruz Neto, na remodelação prevista para o mês de Fevereiro, tem mais uma missão para cumprir em Benguela: Soltar o Felizardo “Fifi” de uma vez por todas.
Pedro Garcia – Antigo capitão da selecção angolana de futebol, é actualmente o director provincial do Ministério da Juventude e Desportos.
Durante o seu triste consulado, Pedro Garcia não conseguiu até ao momento justificar o que foi feito com as infra-estruturas principais da Direcção da Juventude e Desportos, nomeadamente a Casa dos Desportistas, sita no Lobito, no bairro 28, actual Hotel Chicoil, a instalação dos Desportos Colectivos, actualmente FAS – Fundo de Apoio Social, local onde estavam concentradas as Associações Provinciais Desportivas, o caso dos dois Apartamentos cedidos a dois funcionários, cujo acordo escrito é cedência provisória, o terreno adjacente para a construção das futuras instalações da Juventude e Desportos, o desvio dos subsídios dos seus colaboradores, o afastamento de todos antigos praticantes das diversas modalidades, a destruição de acções de massas, entre outras negativas com destaque para o desporto escolar e de massas.
Abrantes Carlos – Um outro nome que consta entre os ingovernáveis.
Engenheiro agrónomo de profissão, não é tido nem achado pela governação de Benguela.
Com carisma rural, Abrantes Carlos passa despercebido no seu consulado.
Quando questionado sobre os inúmeros problemas que enfermam o seu sector, Abrantes Carlos Sequesseque mostra debilidades tanto em linguagem informativa como técnica, ou seja, troca gato por lebre.
Nos meandros do seu sector, Abrantes Carlos é apontado como autor da venda de parcelas de terras que outrora pertenceram ao seu ministério e, por distracção ou deliberadamente, não comparece nas reuniões do governo. Está desactualizado sobre as reservas fundiárias do Estado e fontes bem posicionadas do seu ministério acusam-no de incompetente e egoísta.
Manuel Francisco – O homem cuja exoneração será ditada pela sua prisão proximamente. Irreflectido nas suas acções, Manuel Francisco criou e continua a criar muitas dificuldades para a governação da província.
O MPLA sabe de cor e salteado e está a acompanhar atentamente a evolução positiva do processo que se encontra no Tribunal, aguardando somente pelo fim das férias judiciais, para assistirmos, como é de esperar, a sua prisão.
Avesso à imprensa privada, o administrador municipal de Benguela é um empecilho para a governação que se almeja sempre melhor.
Entre muitas acções que protagonizou, pessoal e deliberadamente, Manuel Francisco mandou destruir a cerca da cidadã benguelense Maria Helena da Costa, facto noticiado na nossa edição nº 125, sob o título “A guerra em Benguela vai ter como pano de fundo os terrenos”, posteriormente mandou destruir um quiosque defronte ao Bar Tropical, pertença de uma outra cidadã Carla Maria Cardoso Almeida, reportada na mesma edição, que, com todos emolumentos pagos e outros encargos, foi na sua ausência traída mais uma vez pela ira de Manuel Francisco.
Até os terrenos do Nacional de Benguela, ex-Portugal de Benguela, anexos ao campo de futebol, estão a ser açambarcados pelo famigerado Manuel Francisco para seu uso pessoal, numa atitude de desrespeito ao governador da província, Armando da Cruz Neto, que reconhece e autorizou que o referido terreno fosse vedado, segundo pretensões da direcção da mesma agremiação.
Inviabilizou despachos de muitos documentos, de motociclistas e estudantes, por supostamente não apresentarem o cartão eleitoral, contrariando as directivas do Conselho Provincial eleitoral e da sua Comissão Central.
Para mostrar o seu elevado grau de desconfiança e fraco protagonismo como dirigente, Manuel Francisco optou por levar para sua casa toda a papelada da administração municipal de Benguela, entre documentos oficiais, requerimentos dos munícipes, croquis de localização de terrenos, etc. Como resultado do seu autoritarismo desmedido, Manuel Francisco soma e segue na sua caminhada de erros. Sem estatuto definido pelas estruturas que regem a governação deste país e, por incrível que pareça, o Administrador municipal de Benguela, um reformado que beneficia de dois salários, reservou um espaço confinado a si e para mais ninguém, defronte a sua residência na Rua 10 de Fevereiro, como se tratasse de uma instituição oficial com cones de proibição de estacionamento. Em Luanda, a moda não pegou e os pretensiosos foram desmantelados. A casa do famigerado Manuel Francisco não é nenhuma instituição pública e muito menos um órgão de soberania. No total são 4 cones em toda a extensão da residência, quando devia colocar uma portaria camarária de proibição apenas na porta de entrada das suas viaturas.
Em Benguela, o palácio e a casa do governador há muito que retiraram os cones, assim como as instituições públicas também já não usam estes ornamentos (cones de proibição). O abuso de poder desmedido aqui demonstrado, revela que o Administrador de Benguela faz da cidade o seu quintal, com violações e abusos que só ele um dia vai ter que justificar em juízo.
Se a moda pega, estaremos a recuar para os anos 80, onde ruas completas eram encerradas por causa de uma simples refeição de um elemento ligado ao poder.
Se a nível da Administração de Benguela Manuel Francisco é pouco procurado, este jornal constata diariamente que das 12 às 14 horas e 30 minutos, uma avalanche de clientes aportam na sua residência com o intuito de verem viabilizados os seus assuntos pessoais, com despachos caseiros e sem conhecimento do executivo do qual faz parte.
“Se os prudentes se escondem no momento preciso, os patetas são incuráveis”, diz um provérbio japonês. Manuel Francisco é considerado como um cavalo de uma batalha perdida e que a sociedade clama pela sua substituição. É apelidado em Benguela como o mestre de golpes silenciosos entre governantes e políticos.
Paulo Jessé – É um homem que tem pouca visibilidade, não é muito conhecido em Benguela, mas, entretanto, existe.
O Ho Chi Min, como é conhecido, nome atribuído ao seu rosto e barba ao estilo do nacionalista vietnamita, Paulo Jessé é um governante introvertido. Formado em Geologia no leste europeu, o homem é mudo como uma pedra. Ninguém se recorda de uma sua única intervenção nas sessões ordinárias do governo. É um governante figurativo que não consegue falar um pouco mais alto para os seus subordinados. Ninguém entende estes constrangimentos dentro do seu “quartel”.
Com estes perfis, a sociedade benguelense pode interrogar-se. Foram nomeados por engano ou por encomenda? Na próxima edição, outras individualidades, entre governantes e políticos da nossa praça e que ostentam idoneidade duvidosa e pouco credíveis, estarão em destaque para um ano que se pretende salutar. Cabe ao actual timoneiro explicar e pedir desculpas a sociedade benguelense por todos esses anos de maldade causadas por estes pseudo-governantes.
O governo de Benguela tem muitas lacunas, sendo uma das mais gritantes a ausência de um gabinete jurídico competente. O gabinete jurídico do governo precisa de mais substância, mais acutilância, mais qualidade e juristas para atender correctamente e sem enganos os pedidos de parecer e análise do governador e outros serviços adstritos ao exercício do governo, sobre as mais variadas matérias que careçam de tratamento jurídico, e mais, também para um trabalho mais célere.
Vejamos o que existe no gabinete jurídico do governo de Benguela.
Rosa da Conceição Ndjepele – Directora do gabinete jurídico nomeada por proposta dos dois vices, João Evangelista Basílio, já exonerado das suas funções, e Agostinho Estêvão Felizardo, ainda no activo, é formada em Relações Internacionais.
Isabel Hebo – Directora adjunta cuja proposta para chefe de departamento de relações internacionais, por indicação da directora, não foi aprovada. É formada em marketing com mestrado em Relações Internacionais. 2 juristas, nomeadamente Tomé João Francisco, chefe do departamento do contencioso administrativo, e Pedro Viana, chefe de secção do referido departamento, ambos sem nomeação, 3 estudantes de direito (Faria, Artur e Paulo Sousa, proveniente da educação, colocado no gabinete jurídico como técnico), sem formação concluída, dois dos quais (Faria e Artur) propostos pela directora para os cargos de chefes do departamento de assessoria jurídica e administrativa e que não foram aprovadas pela direcção dos recursos humanos e os restantes são administrativos sem expressão.
Tendo em conta esta disposição, vive-se no gabinete jurídico do governo um clima de confusão e tensão. Em causa está a desarticulação entre os seus membros, o não aproveitamento dos juristas sem nomeações, as propostas irracionais feitas pela directora sem o conhecimento dos demais para garantir a sua permanência no cargo, acumulação de processos, a não distribuição de tarefas pelos membros formados na matéria, a desconfiança, intrigas, calúnias, enfim, relacionamento laboral péssimo.
Em suma, é um caos que é do conhecimento do governador, o maior lesado.

5 comentários:

Anónimo disse...

Benguela, outrora cidade de pé firme, hoje politicamente mártir, com um governador a assinar de cruz as trafulhas do seu chefe de gabinete. Dependendo claramente da inteligência dos vices, que certamente já se terão apercebido das manigâncias deste homem, o novo hóspede do palácio começa por deixar a desejar.

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