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sexta-feira, 30 de abril de 2010

ABRANTES CARLOS É O DIABO EM PESSOA – A SAGA DESTRUIDORA DE UM GOVERNANTE AVESSO À SOCIEDADE

TUDO SE CONJUGOU PARA DESENCADEAR O INFERNO DOS TERRENOS EM BENGUELA. A FALTA DE URBANISMO E SENTIDO DE RESPONSABILIDADE, AMBIÇÃO DESMEDIDA PELO DINHEIRO, PROVOCOU A CATÁSTROFE QUE NO INÍCIO DA SEMANA PASSADA AFECTARAM AS PROPRIEDADES PLENAS OU PERFEITAS DE ANTÓNIO SOARES BORREGO E DO CARISMÁTICO ENGENHEIRO EURICO DE ALMEIDA E DO SENHOR GALVÃO SÃO OS ÚNICOS NA PROVÍNCIA PROPRIETÁRIOS DE TERRENOS COM DOCUMENTOS, TANTO NO TEMPO COLONIAL COMO ACTUALIZADOS NOS TEMPOS DE HOJE.

Armando da Cruz Neto, governador da província de Benguela, solicitou a Abrantes Carlos, director provincial do Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, um terreno na zona rural para implantação de uma fábrica de concentrado de tomate. Abrantes Carlos, sem mais delongas e para provar a sua fidelidade canina a Armando da Cruz Neto, entregou uma parcela da propriedade do engenheiro Eurico Lopes de Almeida para a construção da aludida fábrica de concentrado de tomate. Como era de esperar, a reacção dos herdeiros foi imediata. Abrantes Carlos está mesmo louco.

A hora é de muito nervosismo. A viúva de António Soares Borrego, Natália Vaz, que padece de surdez a muitos anos, sem conter as lágrimas, chamou de “gatunos em série” a direcção provincial do Ministério e do Desenvolvimento Rural, na pessoa do seu director Abrantes Carlos, por se apoderar dos terrenos legais do seu esposo que são do conhecimento de toda a sociedade de Benguela.

Se Armando da Cruz Neto, na qualidade de governador da província de Benguela, não alterar o padrão comportamental dos seus governantes, relegando e não capitalizando os cidadãos, eles poderão passar a ser considerados os novos inimigos. Numa sociedade cada vez com menos sensibilidade, respeito pela propriedade alheia, onde o próprio Estado não tem capacidade para repor e reconhecer as suas falhas, a população poderá levar, a longo prazo, a uma nova mentalidade de hostilização. Aquilo que parece impensável.

Ontem poderá ser uma realidade no presente. Proliferação de saltos aos espaços de outrém e a consequente comercialização dos mesmos sem documentos, também eram ideias inconcebíveis a uma década atrás, mas são hoje uma realidade na província de Benguela, praticados pelos homens da Agricultura, sobretudo na pessoa do seu director Abrantes Carlos.

Longe de ser um cenário inevitável, a nova guerra de terrenos é uma realidade em Benguela. Para que este cenário ignóbil não se materialize, é necessário adaptar a classe dirigente à sociedade e não a sociedade à classe dirigente.

A guerra de terrenos, iniciada por Manuel Francisco em Benguela, não teve ainda contornos de guerra generalizada, mas o desespero dos benguelenses está a crescer de forma assustadora com o apoio de vários sectores nacionais e internacionais, o que os leva a criar e diabolizar um inimigo, o governo de Benguela.

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